É comum ocorrerem acelerações do batimento, como no caso de febre, ansiedade e atividade física, enquanto em outras há o alentecimento, normal durante o sono.
Segundo literatura médica embasada em trabalhos científicos, a frequência do batimento cardíaco é em torno de 50 a 100 por minuto.
Em caso de alteração brusca da frequência cardíaca, inesperada e sem relação com causa aparente, pode se ter o diagnóstico de arritmia cardíaca, principalmente se houver correlação desta alteração do batimento com outros sintomas, tais como mal-estar, tontura e em alguns casos até desmaio.
Ainda que frequentemente as queixas inexplicadas de aceleramento ou alentecimento estejam correlacionadas com doenças ou efeitos de medicamentos, pequena porcentagem dos casos de arritmia cardíaca precisam de tratamento, ou seja, são considerados benignos.
A orientação é procurar um médico sempre que o sintoma ocorrer de forma súbita e incômoda. O profissional irá procurar fazer um diagnóstico, podendo este apontar causas cardíacas, psíquicas ou até neurológicas.
Serão precisos exames complementares, incluindo eletrocardiograma, holter 24 horas, entre outros, conforme necessidade.
O tratamento dependerá do diagnóstico da doença, da gravidade, e em alguns casos selecionados serão precisos medicamentos, em outros poderá ser indicado uso de técnicas invasivas, não cirúrgicas, que consistem em abordar o foco da arritmia com aplicação de radiofrequência, espécie de energia que corrige a arritmia.
Dra. Carla Septimio Margalho - Médica Cardiologista, especialista em Eletrofisiologia, coordenadora científica do corpo clínico do ICTCor.