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Saiba mais sobre importância de cuidar da saúde mental, pois ela pode afetar diretamente o seu coração

Nosso corpo é como se fosse uma máquina complexa e perfeita, na qual tudo está interligado. Tudo mesmo! E, claro, havendo qualquer problema emocional ou físico, terá interferências nos outros sistemas, o que ocasionará em algum tipo de desequilíbrio. Por isso a importância de cuidar da saúde mental, pois ela pode afetar diretamente o seu coração.

Saúde mental e saúde do coração são interligadas

Quando puder, repare em como o seu corpo reage em certas situações. Quando você fica bravo com algo, por exemplo, provavelmente sua respiração fica mais ofegante, seu coração bate mais rápido e a sua musculatura fica mais tensa. Quem tem crises de ansiedade também costuma ficar com o coração acelerado, tem falta de ar, tremores, angústia, apreensão, suor excessivo, tensão muscular, entre outros. O estresse, considerado por muitos como sendo a doença do século, também pode acarretar diversos problemas à saúde, sobretudo, ao coração.

De acordo com a Sociedade de Cardiologia de São Paulo, quem tem transtornos mentais apresenta mais chances de desenvolver problemas no coração. Isso porque a desregulação hormonal e as variações de humor afetam diretamente o funcionamento do órgão. E os dados impressionam: pessoas com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) possuem 30% mais chances de ter problemas cardiovasculares. Quem tem insônia e dorme até seis horas por noite também apresenta risco de 30% de ter hipertensão. Sem contar que o risco de ter pressão alta sobe 520% para as pessoas que não conseguem dormir mais de cinco horas por noite. Sem contar que quando a pessoa está deprimida ou ansiosa, ela pode buscar alívio na bebida, no cigarro e nos alimentos gordurosos, o que também pode afetar a saúde do coração, mesmo que indiretamente.

Estresse

Para o cardiologista intervencionista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Ernesto Osterne, o estresse é um fator de risco relevante para o desenvolvimento de várias doenças cardiovasculares, que podem trazer impactos a longo prazo na qualidade de vida, se não tratadas. “Nós acreditamos que as repercussões geradas pelo estresse podem desencadear diversos sintomas, desde mal-estar, cansaço, falta de ar e palpitações, a episódios de dor no peito, que chamamos de angina e, se persistentes, em alguns casos, pode até evoluir para o infarto agudo do miocárdio“, explica o cardiologista.

Saiba mais sobre a importância de cuidar da saúde mental

A ansiedade, a depressão e a Síndrome do Pânico são problemas graves e têm se tornado cada vez mais comuns. Preocupada com a saúde mental das pessoas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, no ano passado (2022), o Relatório Mundial sobre Saúde Mental: Transformar a Saúde Mental para Todos. O documento, de quase 300 páginas, apresenta exemplos de boas práticas e destaca por que e onde a mudança é mais necessária; aponta como a saúde mental pode ser melhor alcançada. O relatório também apela para que todas as partes interessadas trabalhem em conjunto para aprofundar o valor e o compromisso atribuídos à saúde mental, remodelar os ambientes que influenciam a saúde mental e reforçar os sistemas que cuidam da saúde mental. “O próprio indivíduo precisa saber o valor da sua saúde mental. O impacto do adoecimento emocional pode ser devastador. Pois a saúde mental é aquilo que gerencia nossas vidas, nossas relações, nosso amor-próprio e a forma como lidamos com os problemas e adversidades que surgem ao longo da vida. Sem saúde mental nós não conseguimos cuidar de coisas importantes como o lado físico, e acabamos deixando de lado comportamentos saudáveis como a própria alimentação. É uma retroalimentação, quanto mais cuido de mim, mais me sinto apto a vivenciar de maneira equilibrada as relações e situações da vida cotidiana“, explica a psicóloga do corpo clínico do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Marianna Cruz.

Você já ouviu falar em Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013-2030?

Todos os 194 estados membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) assinaram o Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013–2030, que os compromete com metas globais para transformar a saúde mental. O documento faz várias recomendações de ação, agrupadas em três “caminhos para a transformação”, que se concentram na mudança de atitudes em relação à saúde mental, abordando os riscos e fortalecendo os sistemas de atenção. São elas:

1. Aprofundar o valor e o compromisso que damos à saúde mental; ou seja, aumentar os investimentos em saúde mental, não apenas garantindo fundos e recursos humanos adequados em todos os setores da saúde e outros setores para atender às necessidades de saúde mental, mas também por meio de uma liderança comprometida, buscando políticas e práticas baseadas em evidências e estabelecendo sistemas robustos de informação e monitoramento. O intuito é incluir pessoas com problemas de saúde mental em todos os aspectos da sociedade e tomar decisões para superar o estigma e a discriminação, reduzir as disparidades e promover a justiça social.

2. Reorganizar os entornos que influenciam a saúde mental, incluindo lares, comunidades, escolas, locais de trabalho, serviços de saúde, etc. Em outras palavras, o objetivo é fomentar a colaboração intersetorial, especialmente para compreender os determinantes sociais e estruturais da saúde mental e intervir de forma a reduzir riscos, gerar resiliência e desmontar barreiras que impedem pessoas com problemas de saúde mental de participar plenamente da sociedade.

Outro ponto importante é implementar ações concretas para melhorar os entornos para a saúde mental, como intensificar a ação contra a violência por parte do parceiro e o abuso e negligência de crianças e pessoas idosas; possibilitar a criação de cuidados para o desenvolvimento da primeira infância, disponibilizando apoio de subsistência para pessoas com problemas de saúde mental, introduzindo programas de aprendizagem social e emocional enquanto combate o bulling nas escolas, mudando atitudes e fortalecendo os direitos na atenção à saúde mental, aumentando o acesso a espaços verdes e proibindo pesticidas perigosos que estão associados a um quinto de todos os suicídios no mundo.

3. Reforçar a atenção à saúde mental mudando os lugares, modalidades e pessoas que oferecem e recebem os serviços. Isto significa estabelecer redes comunitárias de serviços interconectados que se afastem dos cuidados de custódia em hospitais psiquiátricos e cubram um amplo espectro de atenção e apoio por meio de uma combinação de serviços de saúde mental integrados à atenção geral de saúde; serviços comunitários de saúde mental; e serviços para além do setor da saúde.

Além disso, o documento também enfatiza a questão de diversificar e ampliar as opções de atenção aos transtornos mentais mais comuns, como depressão e ansiedade, que tem uma relação custo-benefício de 5 para 1. Essa ampliação inclui a adoção de um método de distribuição de tarefas que expande a atenção baseada em evidências a ser oferecida também por profissionais de saúde em geral e provedores comunitários. Também inclui o uso de tecnologias digitais para apoiar a autoajuda guiada e não guiada e para fornecer atendimento remoto.

Como manter a mente e coração saudáveis?

Segundo o cardiologista intervencionista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Ernesto Osterne, as principais medidas preventivas para manter a mente e o coração saudáveis são:

  • Ter bons hábitos alimentares:
  • Uma boa qualidade do sono;
  • Praticar exercícios físicos regularmente; e, se puder;
  • Meditar e ter boas leituras.

“Todas essas ações, quando realizadas de maneira adequada e de forma equilibrada, podem contribuir para reduzir de forma expressiva o impacto do estresse sob o corpo e a mente. Mesmo para os indivíduos que as realizam de maneira rotineira, o agendamento de consultas periódicas com um especialista é extremamente importante para o mapeamento de eventuais sintomas”, conta.

A garantia do direito constitucional à saúde inclui o cuidado à saúde mental

É um dever do Estado brasileiro oferecer condições dignas de cuidado em saúde para toda população. Estamos falando da Política Nacional de Saúde Mental, que é definida pela Lei Federal 10.216/2001. As ações do Governo Federal nesse tema são coordenadas pelo Ministério da Saúde. Essa política se materializa através das estratégias e diretrizes adotadas para organizar a atenção às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental.

As ações abrangem a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais (depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, etc.), e pessoas com demandas de cuidado decorrentes do uso de substâncias psicoativas (como: álcool, cocaína, crack, e outras drogas). O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções terapêuticas, medicamentosas ou não, se e quando necessárias, conforme cada caso.

Você sabe o que é RAPS?

RAPS significa Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Elas são formadas por vários serviços de saúde com finalidades e tipologias distintas. São serviços da rede pública de saúde que são orientados pelos princípios da universalidade, integralidade e equidade. Essa Rede é um sistema potente que visa oferecer o cuidado em saúde mental para a população brasileira, por meio de ações de promoção da saúde mental, prevenção de agravos, assistência e cuidado, bem como reabilitação psicossocial e reinserção das pessoas com transtornos mentais e outras condições clínicas decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

CAPS

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS. Estas unidades prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional, atua sobre a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.

Agora que você já sabe que a saúde mental pode afetar diretamente a saúde do seu coração, ao sentir qualquer sintoma, procure um médico da sua confiança e, que tal fazer um check-up geral?

Por ICTCor
em 5 de janeiro de 2024

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